IEMANJÁ

SALVE A RAINHA DO MAR

 

 

IEMANJÁ, a grande mãe, o oceano que origina tudo. De seu ventre saíram todos os Orixás, dos seus seios correm os rios que fertilizam a terra. Como toda matriarca, é benevolente e preocupada com o bem-estar de todos, mas exerce uma autoridade mais pela astúcia que pela força.

 

Yemanjá é um orixá africano, cujo nome deriva da expressão ioruba Yèyé Omo ejá (Mãe cujos filhos são peixes). No Brasil, Yemanjá é um orixá muito popular e é reverenciada no Candomblé, no Batuque, no Xambá, no Xangô do Nordeste e na umbanda, uma das maiores comemorações em honra à Yemanjá ocorre no último dia do ano em várias praias do litoral brasileiro. Antes e após a queima de fogos da passagem do ano, os devotos fazem oferendas à Rainha do Mar, um dos títulos dos quais ela é saudada.

 

Os devotos a presenteiam com flores, perfumes, velas, tanto na areia da praia, quanto nas ondas do mar. Um dos nomes dados à Yemanjá é Janaina. Ela é a deusa do mar e protetora das mães e esposas.

 

IEMANJÁ, a grande mãe, o oceano que origina tudo De seu ventre saíram todos os Orixás, dos seus seios correm os rios que fertilizam a terra. Como toda matriarca, é benevolente e preocupada com o bem-estar de todos, mas exerce uma autoridade mais pela astúcia que pela força.

Iemanjá é a imperatriz fecunda e resoluta totalmente aberta a criatividade.

 

Deusa da nação Egbá, nação Iorubá, onde existe o rio IEMANJÁ,. A umbanda por influência do sincretismo, promoveu IEMANJÁ como nova entidade, criação puramente brasileira. Moralizada como mãe de todos os orixás, assimilando-a com Nossa Senhora, mãe de Deus. Nela ficam condensadas as características das diversas entidades femininas.

IEMANJÁ tendo sua manifestação positiva: Magnitude, criatividade, destemor, constância, gestação ou o inverso: rudeza, insensibilidade ,medo demasiado, e excessivo, crueldade, orgulho desmedido, gula.

 

OS FILHOS DE IEMANJÁ

 

Os filhos de IEMANJÁ são quase sempre sensíveis, emotivos, e podem ter dupla personalidade.

São metódicos, aceitam com revolta seu destino, sentem fascinação por tudo que seja oculto. Via de regra são de estatura forte, são amáveis, porém vingativos. Tendência a mais de um casamento. Sua revolta intensa é comparada as ondas do mar. Num constante vai e vem por toda a vida. Propência a obesidade, câncer de mama, problemas de coluna, doença mental. Seus filhos sentem-se donos da verdade, passam a aparência de calmos, polidos, meigos, humildes, mas no fundo são muito arrogantes, e você não sabe o que na realidade estão pensando. O aspecto físico é marcado pelo corpo e a ossadura grande, ancas largas, seios generosos.

Calmos, sérios, cheios de aparente dignidade, sensual,fascinantes.

Esposa e mãe fiel, eficiente, enérgica, mas ciumenta, possessivas, são muito mais mãe do que esposa, bastante independente em relação aos homens, maridos, amantes, ou pai. Seus sentimentos maternais exprimem-se antes no zelo e no amor com que se dedicam á educação de crianças que podem até nem ser delas do que dando a luz inúmeros rebentos.

 

Fechados, tranqüilos, doces, pacientes, prestativos, mas quando se enfurecem...

Sinceros. Parecem estar sempre julgando, dão a impressão de falar só por boas maneiras, por obrigação.

Quando dão uma pancada é como a pancada do mar: A pessoa nunca sabe onde vai arrebentar.

Não gostam de anarquias, brigas. Dificilmente um filho de IEMANJÁ fala bem de alguém. Muitas vezes são mesquinhos, conformistas, mas não duvide que traia alguém para conseguir alguma coisa. IEMANJÁ é feroz, é mista.

Personalidade forte. É sereia.

 

Seu elemento é a água salgada, seu domínio a maternidade (adulta) e a pesca – e atividades econômicas desenvolvidas no mar em geral. Seu símbolo portanto, é um abebé, leque de metal prateado com a figura de um peixe. As cores dedicadas a Yemanjá são o branco, o rosa-claro e o azul-claro, no culto de candomblé tradicional além da cor prata. As contas que seus filhos usam são de vidro transparente. Já na umbanda é associada ao azul e ao branco, assim como acontece com Oxum. Cultua-se Yemanjá em geral aos sábados, como as outras mães da água. Para ela sacrificam-se patas, galinhas e cabras brancas. Suas comidas são também brancas: ebó de milho branco com mel, arroz e angu. A sua saudação é Odoiá!!! ou Odô-fé-iabá ou Odofiabá!!!